sábado, 29 de abril de 2017

🆘Caso Clinico: Paciente com sequela de fratura exposta de tíbia ( Gustillo e Anderson grau III C), com perda de massa óssea com auxílio do fixador externo (Ilizarov).


--> Diagnostico cinético funcional: déficit para transferência e descarga de peso em MMII, marcha claudicante, fraqueza muscular (grau 3 na escala de Oxford) na cadeia anterior e posterior de MID, bem como hipotrofismo de quadríceps, ísquiotibiais e tríceps sural, bloqueio da articulação talocrural, limitação da ADM da articulação femorotibial e patelofemoral, redução da sensibilidade epicrítica na região dorsal do pé, além de retenção hídrica em MID.

Objetivos: Recuperar ADM, melhorar a funcionalidade, manter e devolver a mobilidade articular, favorecer trofismo e força muscular, recuperar marcha e propriocepção.


✏Conduta✏


✔Eletroterapia: FES (estimulação elétrica funcional) para o aumento do trofismo muscular da região do quadríceps e dos ísquios tibiais com parâmetros: modo: recrutamento, frequência: 100 hz, largura de pulso: 250 us, tempo de subida: 2, tempo de sustentação: 4, tempo de descida: 2, tempo de repouso: 3, com o tempo total de aplicação de 20 minutos, divididos em 10 para a musculatura do quadríceps e 10 para os ísquiostibiais.


✔Alongamentos passivos das musculaturas do quadríceps, ísquiostibiais, tríceps sural, abdutores, adutores, piriforme e glúteo médio.


✔Liberação patelar, da fossa poplítea e fundo de saco.


✔Cinesioterapia para extensão do joelho: bola proprioceptiva na região da fossa poplítea e a paciente irá realizar uma resistência para baixo.


✔Mobilização dos artelhos


✔Treino de descarga de peso e transferência de peso no mini trampolim


✔Circuito para treino de marcha


✔Treino proprioceptivo na plataforma vibratória: parâmetros: Modo: P2 (para propriocepção e fortalecimento) com o tempo de 10 minutos e velocidade inicial: 10 e velocidade final: 40.


⚠CURIOSIDADE⚠A plataforma vibratória promove o relaxamento muscular; aumenta a capacidade individual de recuperação contra lesões; melhora o funcionamento dos sistemas nervoso e digestivo; melhora a coordenação e o equilíbrio; ativa o sistema de drenagem linfática e proporciona o fortalecimento dos tecidos em geral.

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🆘Caso clínico: Paciente apresenta Tendinite patelar em estágio crônico, que em algumas vezes o impossibilita de realizar algumas atividades de vida diária em decorrência da dor.



✏Conduta✏: Utilizou-se o recurso de 🔵Dry Needling🔵 (agulhamento à seco), com o intuito de analgesia.


Procedimento: A pele do paciente deve ser limpa com álcool 70%, para eliminar possíveis riscos de contaminação da pele. O material é único e exclusivo do paciente, onde sendo usado uma vez será descartado em local adequado. A profundidade da agulha introduzida no paciente se de forma superficial, até 2cm de acordo com a resposta do paciente.

Equipamento: Agulha com diâmetro de 0,25mm e comprimento de 50mm.


Tempo de aplicações: 10 minutos.


⚠Atenção⚠: o Dry Needling pode ser aplicado superficial ou profundo, tendo aplicação a uma variada lista de disfunções músculo-esqueléticas, com aplicação sobre o tecido muscular, conjuntivo em neuralgias e controle da dor articular. O objetivo dessa técnica é conseguir uma resposta para liberar a tensão e dores musculares. Dry Needling e um tratamento eficaz para dor crônica de origem neuropatica com muito poucos efeitos colaterais. Está técnica é inigualável em encontrar e eliminar a disfunção neuromuscular que leva à dor e deficits funcionais, podendo ser associada a eletroterapia, alcançando níveis mais efetivos por potencializar os efeitos analgésicos.

🆘Caso Clínico: Fibromialgia- síndrome reumática não-articular, caracterizada por dor musculoesquelética difusa e crônica, com presença de pontos dolorosos específicos a palpação (tender points).



✏Condutas✏: 🔵Hidroterapia


✔Aquecimento - caminhada ao redor da piscina sentido horário e anti horário. (5 minutos);


✔Alongamento manter e relaxar com auxílio de equipamento da aquática - macarrões (3x30);


✔Exercicío resistido de membro superior e inferior com auxílio de equipamentos da aquática - halteres (3x15);


✔Tração de cervical;


✔Relaxamento (watsu).


⚠ATENÇÃO⚠: Leva-se em consideração os enormes benefícios proporcionados ao corpo pelas propriedades físicas da água, objetivando redução do impacto sobre as articulações, facilitação dos graus de ADM, fortalecimento, condicionamento cardiorrespiratório e relaxamento muscular. Além disso, quando imerso o corpo na água os estímulos sensoriais disputam com os estímulos dolorosos assim amenizando o ciclo da dor.
A hidroterapia apresenta evidências clínicas e científicas de benefícios para pacientes com fibromialgia.


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sábado, 1 de abril de 2017

Paciente apresenta edema crônico proveniente de cirurgia de remoção de cisto sinovial realizada no dia 09\12\2016.


Conduta:

Realizou-se aplicação do ultrassom com intuito de reduzir o edema residual. Foram utilizados os seguintes parâmetros:

-Modo: contínuo

- Frequência: 1 Mz

-Dose: 0,5w/cm2

-Tempo: 7 minutos

ATENÇÃO: A eletroterapia deve ser utilizada para somar aos resultados obtidos e não como única forma de tratamento. Como neste caso, além do ultrassom realizou-se drenagem linfática manual, de acordo com o método de Vodder, associada a drenagem postural do membro. Ainda solicitou-se que a paciente prosseguisse com o tratamento em casa realizando o banho de contraste durante 15 minutos, alternando de 3 em 3 minutos entre a água fria e a água morna.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Membros da LAFTO atuantes na Clínica Escola de Fisioterapia Estácio FMJ.

Conduta realizada em paciente com ruptura parcial do m. supraespinhoso, associada a tendinopatia calcária e derrame articular.





🆘 Quadro clínico: Paciente em estágio crônico agudizado por ruptura parcial do m. supraespinhoso associado a tendinopatia calcária com discreto derrame articular glenoumeral.



✏Conduta✏:

-> Kinesioterapia


✔aplicação para alívio de dor muscular de deltóides (anterior e posterior), corte Y com tensão de 25% (sentido I -> O);


✔estabilização da articulação glenoumeral, corte I com tensão de 25%;


✔inibição de dor articular, corte I com tensão de 50%;


✔drenagem linfática, corte em teia, com tensão de 15% na região medial e lateral do braço, carreando para os linfonodos axilares.


⚠Atenção⚠: Lembrando que essa técnica não é soberana, associada a ela realizou-se protocolo contemplando massoterapia, eletroterapia, liberações miofasciais, mobilizações articulares... Enfim, geralmente é utilizada para oferecer um conforto maior ao paciente e fazer com que todos os ganhos durante a fisioterapia se mantenham até a próxima sessão.

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Aplicado por Dra. Luciana Pádua Cardoso